Street art de Lunar New Year
O grafite carrega em sua essência um núcleo contestador, serve como um megafone a vozes silenciadas, vozes que tomam forma através da arte exposta em muros, paredes e fachadas, a arte que se apodera da rua, dos espaços públicos. É nesse sentido que o trabalho do artista equatoriano LNY (Lunar New Year) é realizado, contesta e questiona o resultado direto do imperialismo capitalista imposto na América Latina pelos Estados Unidos: um corpo migrado de uma cultura para outra. Residente entre Cuenco, Seul e Nova York, o artista também aborda como tema de seus protestos artísticos a diáspora, uma das razões pelas quais ele trabalha entre fronteiras e desenha o que seria em sua percepção um novo mundo possível, um mundo imaginário num futuro não tão distante, em ambientes que agregam a presença de seres mitológicos, fantásticos, com um toque todo especial de um simbolismo cheio de significados.